O que as Corporações ainda não entenderam sobre a Nova Era? (PARTE 2/Final)
- DTQ | L&SC
- 5 de set. de 2019
- 6 min de leitura
Por que não podem ver? Para o que devem olhar?
Antes de entrarmos no assunto novamente, gostaria de resgatar de forma breve o que falamos na primeira parte deste artigo, para que acompanhem o raciocínio com dinamismo. (Se preferir, Parte 1 clique aqui)
Após ler o artigo da ADP, com o tema Evolution of Work 2.0: The Me vs. We Mindset, quis trazer um prisma não muito comum no segmento corporativo, porém de extrema importância se quiserem entender a atual situação Empregadores vs. Empregado ao redor do mundo.
A pesquisa da ADP diz que 2/3 dos funcionários procuram ativamente ou estão abertos para um novo emprego, e que os empregadores relatam uma luta contínua para encontrar o talento certo para suas organizações; Então, o que está acontecendo?
A pesquisa foi realizada entre 5.330 funcionários e 3.218 empregadores, em 13 países, em empresas com mais de 50 funcionários. Os países pesquisados incluem: EUA, Canadá, México, Brasil, Chile, Reino Unido, França, Alemanha, Holanda, Austrália, China, Índia e Cingapura.
As respostas destacam uma desconexão entre os trabalhadores e seus empregadores em torno de fatores importantes, como:
Gerenciamento de talentos;
Recrutamento;
Retenção;
Desempenho corporativo.
Ok, uma pesquisa considerável, mas será que estamos realmente olhando para onde o “problema” está querendo nos mostrar?
Temas discutidos na Parte 1:
Qual a origem das políticas globais de RH e porque não são mais interessantes;
O cerne da desconexão entre Empregadores vs Empregados;
Transição de Paradigma / Mindset;
Iniciativas visionárias e de resultados;
Equidade nas Hierarquias e Reconhecimento de Habilidades;
Designando a Pessoa e o Profissional certo.
Temas que abordaremos neste artigo (Parte 2/Final):
Designando a Pessoa e o Profissional certo. (Continuação)
Cinco tendências abrangentes que estão direcionando transformações globais nos ambientes de trabalho;
Os três fundamentos pétreos e básicos da Nova Era;
O caminho para a Transformação do Ser;
Um padrão para implementar;
O que Harvard, Deepak Chopra, Gregg Braden, Nassim Haramein e Nikola Tesla têm em comum e como isso impacta no mundo dos negócios e na relação Empregador vs. Empregado?
Designando a Pessoa e o Profissional certo.
Um erro muito comum que também tenho observado é a designação de líderes e gestores que não estão na mesma sintonia de sua equipe, que não entendem como estes novos profissionais funcionam, sem uma postura colaborativa e participativa e que não valorizam o que realmente importa para este novo mundo. Aliás, eis aqui um grande desafio que as corporações devem se atentar, pois é preciso um tipo de PESSOA, e não mais apenas de um profissional. Alguém que fundiu seu velho Eu ("mundano") com o seu novo Eu (Essência), e que já possua alguma mestria sobre esta fusão (sobre si mesmo), a ponto de ser um link entre a velha e a nova mentalidade dentro das corporações, e então usufruir de um modelo de gestão condizente.
As empresas e seus colaboradores terão de se esforçar além do que a inteligência cognitiva, programável e facilmente “hackeada” oferece. (Ver artigo)

Seus líderes deverão trabalhar primeiramente em si próprios, ajustar seus níveis de percepção em um patamar mais sutil, lidar com suas dores, identificar e trabalhar suas faltas internas para tão, e somente então, poder contribuir verdadeiramente com sua liderança por meio do exemplo e de atitudes sinceras para com o ser humano, mais do que aplicar apenas técnicas de gestão.
Além disso, é crucial entender que estes profissionais da nova era possuem certa facilidade para desenvolver muito mais habilidades que as pessoas de 40 ou 50 anos atrás. Não podem ser engessados em funções lineares, do contrário será um tédio devido ao tamanho de seus potenciais.
Esta também é uma das grandes causas no aumento de crianças e jovens diagnosticados com déficit de atenção. Para as "mentes engessadas" esta questão é vista como uma "doença" e pessoas são medicadas por não saberem o real motivo de tais comportamentos diferenciados.
A pesquisa traz também que o Instituto identificou cinco tendências abrangentes que estão direcionando transformações globais nos ambientes de trabalho:
O desejo dos colaboradores por maiores chances e flexibilidade;
Acesso a aprendizado em real-time;
Aumento de autonomia;
Senso de estabilidade;
A habilidade de trabalhar em projetos com significados pessoais.
Está claro que tais requisitos são importantes, mas ainda não traz a atenção para o cerne da questão; O que impera por trás dessas necessidades?
Acredito que, se as empresas realmente querem fazer algo sobre esta questão, terão que olhar com profundidade, antes de qualquer decisão, através de três fundamentos pétreos e básicos:
Verdadeiramente se importar com a realização daquele Ser Humano e não apenas com a contribuição que ele pode trazer para o seu objetivo de mercado e pessoal, como uma “peça de tabuleiro”, um número, apenas um meio para se atingir algo; *(Vale também para com os clientes.)
Enxergar seus colaboradores pela sua verdade, como Seres Humanos únicos, com grande potencial e repleto de habilidades natas, e não por títulos acadêmicos e a capacidade de obedecer a ordens;
Promover meios de aquele ser humano se conhecer melhor e, consequentemente, trazer sua genialidade única ao mundo.
E qual o caminho para tamanha transformação do Ser, você deve estar se/me perguntando?
Eu trabalhei por anos em algo que não era para mim, fora do meu propósito e, apesar de eu realizar a entrega que era esperada, fui perdendo o brilho da vida e trazendo questões amargas para o meu dia a dia e para aqueles ao meu redor. Vale a pena entregar assim? Acho que não, pois o impacto negativo aqui envolve muitos e perdura por um longo prazo.
Depois, enquanto em meu propósito, empreendendo, desbravando, realizando, se quer passava pela minha cabeça fazer algo que não fosse o meu excelente. Foi assim que quase tive um colapso de tanto trabalhar.
Acredito que a questão fundamental para se olhar nesta Nova Era é o que está por trás e que bombeia o Propósito e a Entrega, ou seja, entender de uma vez por todas que precisamos estar em equilíbrio interno antes de obtermos a liberdade que almejamos. Liberdade sem equilíbrio resulta em destruição.
Acredito que, se as empresas querem fazer algo nesse sentido, terão que PROMOVER MEIOS de seus colaboradores se conhecerem melhor, se equilibrarem emocionalmente, fisicamente, e mentalmente.
Uma das maneiras mais diretas e simples que encontrei para tal foi pelo auto questionamento antes de minhas decisões, sobre se eu gostaria que fizessem, me colocassem, em tal situação/ocasião. Pois é, um questionamento tão conhecido por todos, mas infelizmente banalizado e raramente compreendido e praticado com profundidade.

Demanda coragem!
Uma das ações que tomei baseado neste questionamento foi a de pedir demissão de meu último emprego, como Gerente de Marketing da América Latina, em uma empresa líder mundial no segmento automotivo, na Europa, pois percebi que eu usava de todo meu conhecimento sobre as fragilidades da humanidade, para induzir pessoas ao desejo de um produto e uma marca, pela qual eu trabalhava apenas para satisfazer os desejos do meu ego.
E foi nesta tomada de Consciência que decidi colaborar para trazer mestria própria para as pessoas, direcionamento para novas formas de liderança, de negócios, e então permitir, entre muitas outros benefícios, que elas decidam verdadeiramente sobre quais serão suas reais necessidades.
Eu costumo dizer que...
“Toda verdade que limita não é uma grande verdade, mesmo que ainda uma verdade momentânea.”
Então meu intuito aqui é lhe trazer uma verdade momentânea, já que tudo está em constante evolução no universo, mas o meu maior esforço é para que não lhe traga limitações. Sendo assim, o direcionamento que trago é que trabalhe em si mesmo por meio do AUTOCONHECIMENTO, o qual possibilitará que expanda a si mesmo continuamente e o proporcionará escolher os seus caminhos por si só, em consciência.
Se as corporações realmente se importarem com o longo prazo e quiserem um padrão para implementar, aí está!

Por intermédio do meio sugerido acima, será possível todo esse desdobramento de novas formas de trabalho na face da Terra, já que este nos encaminhará para o que chamamos de Despertar de Consciência, onde o Ser Humano possui todas as suas conexões neurais, eletromagnéticas etc., em um estado ótimo de funcionamento. Isto permite o funcionamento ideal da máquina, da vestimenta biológica e energética, que nos permite interagir neste campo físico que chamamos de vida, em um estágio onde todas as nossas habilidades e inteligências atingem níveis positivamente diferenciados.
Hoje, considerando o momento do planeta e a atual situação da humanidade, e tendo vivenciado a prática dessas etapas internas de transformação do Ser às quais me referi aqui, não conheço nada mais eficaz.
Temos sempre a opção de escolher evoluir pela dor ou pelo amor. Na grande maioria das vezes, infelizmente, ainda escolhemos pela dor devido ao nosso nível de evolução.
E de que forma podemos iniciar nesta jornada?

Afirmo que é necessário desenvolver uma base estrutural sólida em nós mesmos, a fim de que estas transformações se apresentem e aconteçam gradativamente.
Essa demanda existe para promover movimentação e alinhamento em nosso corpo, mente, espírito e, consequentemente, em nossa energia e padrão vibracional. Seja por meio da alimentação, exercícios físicos, contato constante com a natureza, meditação, estudos como física quântica, espiritualidade etc., e práticas sobre estes estudos.
Talvez comece lendo um artigo, um vídeo, um livro, fazendo um tipo de Terapia, Yoga, Constelação Sistêmica, Ressonância Harmônica, ou todas essas em conjunto, mas a consciência sobre tais necessidades devem ser revistas com urgência e à partir de uma mentalidade próspera e longe de julgamentos infundados para nossa época.

Harvard estuda e ensina sobre o não físico, e está envolvida com cirurgias espirituais há décadas. Deepak Chopra (médico), Gregg Braden, Nassim Haramein (cientistas), são alguns dos nomes reconhecidos mundialmente que se dedicam a explorar e provar o não físico por meio da ciência, assim como Nikola Tesla nos orientou. O que nos falta é uma mente livre de crenças ocultas e limitantes, intenção de pesquisa, e interesse genuíno em mudar e aceitar a si mesmo e ao universo.
Nossa genialidade depende daquilo que negamos sobre nós mesmos. Pois somente quando nos aceitamos nas profundezas de nosso Ser, é que podemos florescer e trazer o melhor de nós para a vida, para o mundo. ~DTQ.
Espero que depois de ler este artigo você possa olhar para si, para sua gestão, seus colaboradores, e para o mundo de uma maneira diferente.
Até o próximo artigo!
DTQ.
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